A disciplina Fotografia Digital Básica, ofertada pela Escola Superior de Ciências da Saúde da Universidade do Estado do Amazonas (ESA/UEA), promoveu, no sábado (4/10), uma vivência interdisciplinar no Museu da Amazônia (Musa). A atividade reuniu 22 alunos dos cursos de Medicina, Odontologia e Enfermagem em uma saída fotográfica voltada à observação, à escuta e à expressão por meio da imagem.
Com apoio da Unidade de Desenvolvimento Docente e Apoio ao Ensino (Uddae/UEA), a ação teve como objetivo despertar nos estudantes o olhar sensível e reflexivo sobre o ambiente, estimulando a empatia e o autoconhecimento como dimensões essenciais da formação em saúde.
Antes de iniciar o percurso, os alunos participaram de um momento de meditação guiada, conduzido pela professora da disciplina, Prof.ª Dra. Vilma Melo, como forma de promover concentração e conexão com a floresta. A partir desse preparo, a turma explorou os espaços do Musa registrando imagens que traduzissem sensações, cores e formas da natureza amazônica.
“A escolha do Musa se deu por ser um local de natureza exuberante, amazônica, perfeito para contemplação, exercício das técnicas fotográficas aprendidas e de acordo com o tema da nossa exposição, que será Fotografia Contemplativa. Nesse contexto, a fotografia explora a questão da atenção, empatia, observação, escuta e presença”, destacou a Prof.ª Dra. Vilma Melo.
Muitos alunos visitaram o museu pela primeira vez, tornando a experiência ainda mais significativa. A proposta da disciplina vai além da técnica: busca desenvolver a humanização na prática em saúde, valorizando o sentir, o escutar e o observar como formas de cuidado.
“Achei incrível, porque tivemos a oportunidade de sair do ambiente da sala de aula e explorar um lugar tão bonito como o Musa. Foi uma vivência de muito aprendizado e também de contato com espaços que muitos de nós nunca tínhamos conhecido. Essa experiência valeu muito a pena para o nosso crescimento pessoal e acadêmico”, relatou a estudante Helen Amazonas.
Para Beatriz Martins, o momento foi um convite para desacelerar e reconectar-se com o essencial: “Fazia muito tempo que eu não parava para contemplar e admirar algo tão próximo de nós, que é a natureza. Esse passeio promoveu exatamente isso: o momento de desacelerar, sentir o vento no rosto, se encantar com uma flor ou uma borboleta, aproveitar um dia de sol. Foi uma experiência muito enriquecedora, especialmente diante da rotina puxada que vivemos”.
As fotografias produzidas durante a visita serão apresentadas na exposição “Fotografia Contemplativa”, prevista para o dia 11 de novembro, durante o Sarau Cultural da ESA, com apoio da Uddae.
