O julgamento de dois acusados de matar a técnica de enfermagem Viviane Costa de Castro começa nesta segunda-feira (7), em Manaus. O crime aconteceu no dia 22 de maio de 2013 e, segundo a denúncia do Ministério Público do Amazonas (MPAM), o ex-companheiro de Viviane foi o mandate do homicídio.
Segundo os autos do processo, Viviane foi surpreendida por dois homens armados enquanto dirigia a caminho do trabalho. Um desses indivíduos, segundo os autos, teria agido a mando de Alesson Pessoa Mota, que é pai de uma das filhas da vítima. O segundo réu envolvido é identificado como Francisco de Almeida.
No mês passado, o júri na 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus foi adiado após a defesa de Francisco apresentar atestado médico, informando que o acusado havia testado positivo para Covid-19, com recomendação de afastamento por sete dias.
Depois de tantos anos de dor, silêncio e espera, a data do júri finalmente foi marcada. “Sabemos que nenhuma decisão poderá apagar o passado, mas este passo representa a chance de dar voz à verdade e iniciar, enfim, um caminho de reparação e paz para todos que esperaram por justiça”, declarou Joana da Graça da Costa Souza, mãe de Viviane e assistente da acusação no processo.
O crime
Viviane estava em um carro, modelo Prisma preto, na companhia da irmã de 24 anos e do filho da vítima, de um ano, no momento do crime. Populares relataram que os suspeitos fizeram quatro disparos, que atingiram a região do ombro e do peito esquerdo da vítima.
De acordo com a Polícia Civil, a relação da vítima com o ex-marido era tumultuada. E Emm 2012, a mulher foi baleada no mesmo lugar onde foi morta. Ela foi atingida por um tiro no pescoço, sobreviveu, e denunciou o ex-marido como mandante do atentado.
Após o término do relacionamento, o suspeito foi à delegacia negar envolvimento no crime e processou a ex-mulher por calúnia.
g1*
