Maria do Carmo entra na disputa pelo governo já isolada dentro da própria família Lins.
Por Márcio Paes Barreto
A pré-candidatura de Maria do Carmo Seffair (PL) ao governo do Amazonas começa com um sinal vermelho: foi abandonada pelo próprio clã político dos Lins, tradicionalmente ligado ao seu marido, Wellington Lins.
Enquanto ela tenta se apresentar como “novo nome”, os Lins — Átila, George e Belarmino — não só ignoraram sua movimentação como fizeram questão de marcar presença no palanque de Omar Aziz, durante evento de lançamento de pré-candidatura, com direito a declaração pública de apoio.
📢 Belão foi cristalino: “O Omar já provou que é bom. Então não há dúvida.”
O que se vê é um racha exposto, constrangedor e sintomático. Se nem os aliados mais próximos (da própria família) acreditam em sua viabilidade, como esperar que a base eleitoral compre a ideia?
Maria do Carmo tenta entrar em um jogo de gigantes com discurso de gestão, mas sem a musculatura política mínima. E no Amazonas, onde a política é feita nos bastidores e nos sobrenomes, quem entra frágil, sai cedo.