A deputada federal Erika Hilton precisou se explicar nas redes sociais após interagir com o rapper Oruam, filho de Marcinho VP, apontado como líder do Comando Vermelho. A aproximação causou polêmica e gerou críticas de internautas, que acusaram a parlamentar de “defender criminosos” por manter diálogo com o artista.
Diante da repercussão, Erika usou o Twitter para esclarecer que a conversa com Oruam não teve viés partidário ou eleitoral. “Conversei porque ele quis entender como se organizar politicamente. Não por ser fã, nem por apoiar falas homofóbicas ou misóginas”, escreveu. Ela também negou qualquer convite ao rapper para se filiar a partidos ou integrar movimentos políticos.
As críticas à deputada foram intensas, e muitos usuários questionaram sua postura por se aproximar do filho de um traficante. Em resposta, Erika rebateu: “Se os filhos fossem responsáveis pelos crimes dos pais, metade dos gays do Brasil estariam presos por homofobia”. Segundo ela, o objetivo da conversa foi incentivar consciência política e mobilização social como formas de transformação.
Erika ainda destacou que já existem políticos com ligações com o crime, mas que não vieram da esquerda. Reforçou que Oruam procurou o diálogo após prestar apoio à família de uma vítima da PM e participar de um protesto em uma comunidade que sofreu ataque durante uma festa junina. “Conversei porque ele queria saber como se organizar politicamente”, afirmou.