ISABELLY AURORA FALA SOBRE A EXECUÇÃO DO PADRASTO QUE ASSASSINOU SUA MÃE EM MANAUS; CONFIRA

A influenciadora digital Isabelly Aurora se pronunciou nesta quarta-feira (10) sobre a morte do padrasto José Brito, assassinado um dia após fugir do local onde cometeu o feminicídio de sua mãe, Isabel Cristina Lopes Simplício, de 52 anos, em Manaus. Em uma publicação nas redes sociais, Isabelly expressou indignação e alívio diante do desfecho do caso.

“Nada vai trazer minha mãezinha de volta, mas o que me conforta é saber que a justiça foi feita e esse demônio não vai ter outra vítima!”, escreveu.

O crime que tirou a vida de Isabel Cristina ocorreu na manhã de terça-feira (9), dentro do sítio onde ela morava com Brito, no bairro Lago Azul, zona Norte. A cena encontrada pela família e pela polícia foi marcada por extrema violência: olhos perfurados com faca, rosto desfigurado por golpes intensos, marcas de espancamento e sinais claros de enforcamento. A Polícia Civil classificou o caso como feminicídio brutal.

Logo após cometer o assassinato, José Brito enviou um áudio para um dos filhos de Isabel, tentando justificar o crime com uma narrativa distorcida e alegando que a vítima teria tido um surto.

No trecho divulgado, ele afirma: “A tua mãe teve um surto. Chegou se furando, ela furou o próprio olho dela… disse que se eu não vivesse com ela, eu não vivia com ninguém… Só que eu enforquei ela… ela furou o próprio olho dela, eu não acreditei.”

A versão foi descartada pela equipe de investigação, que apontou que as lesões da vítima eram típicas de agressão direta e não condiziam com automutilação.

A família de Isabel Cristina correu até o sítio após receber a mensagem, mas a encontrou já sem vida. Enquanto isso, Brito fugiu na tentativa de escapar do flagrante.

Execução de José Brito
Na manhã desta quarta-feira (10), menos de 24 horas após o feminicídio, o corpo de José Brito foi encontrado em um ramal de mata no bairro Tarumã-Açu, zona Oeste de Manaus — área conhecida por desovas e execuções ligadas ao crime organizado.

A cena, segundo investigadores, indicava que Brito havia sido torturado antes de morrer. Ele apresentava olhos perfurados, ossos fraturados, dentes quebrados e múltiplos tiros na cabeça. O modus operandi reforça a possibilidade de execução em retaliação pela morte de Isabel Cristina.

Para a Polícia Civil, a brutalidade empregada pelos executores refletiu o nível de violência do feminicídio cometido por ele no dia anterior.

A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) agora investiga quem matou José Brito e em quais circunstâncias. A morte dele não encerra o caso, mas abre uma segunda etapa da investigação criminal.

 

 

 

 

 

AM POST*

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