Um dos nomes mais reconhecidos da luta livre profissional norte-americana, Hulk Hogan morreu nesta quinta-feira, 24 de julho, aos 71 anos. A informação foi confirmada por seu agente Chris Volo à NBC News e divulgada inicialmente pelo site TMZ. O ex-lutador e ator faleceu em sua residência, na cidade de Clearwater, no estado da Flórida, Estados Unidos.
De acordo com o TMZ, o astro sofreu uma parada cardiorrespiratória. Equipes de emergência foram acionadas, mas, segundo a publicação, Hogan já estava sem vida quando os paramédicos chegaram ao local. A causa oficial da morte ainda não foi divulgada. A casa onde ele morava foi cercada por viaturas policiais e ambulâncias no momento da remoção do corpo.
Reconhecido pelo porte físico marcante — 1,98 metro de altura —, cabelo loiro e bigode igualmente loiro, Hulk Hogan era um dos principais rostos da World Wrestling Entertainment (WWE), organização que se tornou referência global em eventos de luta livre com apelo de entretenimento.
De campeão da WWE a ídolo do entretenimento
Nascido como Terry Gene Bollea em 1953, no estado da Geórgia, nos Estados Unidos, ele adotou o nome artístico Hulk Hogan no início da carreira e rapidamente se destacou. Tornou-se uma das maiores estrelas do wrestling mundial nos anos 1980 e 1990, período em que a WWE ainda era conhecida como WWF (World Wrestling Federation).
Hogan conquistou 12 títulos mundiais ao longo da carreira e se manteve como campeão da organização por impressionantes 1.474 dias consecutivos entre 1984 e 1988. Foi também o primeiro lutador da história a vencer duas edições consecutivas do torneio Royal Rumble, nos anos de 1990 e 1991.
Além dos ringues, Hulk Hogan ganhou notoriedade em Hollywood. Participou de filmes como Rocky III (1982), Desafio Total (1989), Comando Suburbano (1991) e O Senhor Babá (1993). Também atuou na série de televisão Thunder – Missão no Mar, exibida em 1994. Seu carisma e estilo performático o transformaram em um dos símbolos da cultura pop norte-americana na virada dos anos 1980 para os anos 1990.
Polêmicas, vida pessoal e apoio político
Hogan também foi personagem de polêmicas fora do ringue. Em 2012, foi divulgado sem sua autorização um vídeo íntimo envolvendo o ex-lutador. A exposição levou Hogan a processar o site responsável pela publicação, o Gawker Media. Na decisão inicial, a Justiça determinou o pagamento de uma indenização de US$ 140 milhões. O processo foi encerrado posteriormente com um acordo extrajudicial estimado em US$ 31 milhões.
Nos últimos anos, o ex-lutador passou a adotar uma postura mais pública em relação à política norte-americana. Declarou apoio ao presidente Donald Trump, participando de eventos do Partido Republicano. Em 2024, subiu ao palco durante uma convenção do partido e retirou a camiseta, revelando outra com os nomes de Trump e seu então candidato a vice-presidente, J.D. Vance.
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