A espessa camada de fumaça tóxica invadiu novamente a cidade na terça-feira (31). A capital amazonense vive uma grave crise ambiental, agravada pelas queimadas e pela seca histórica que atinge todo o Amazonas. No início do mês a cidade também já havia sido impactada pela fumaça que, segundo o Ibama, era resultado de queimadas que teriam ocorrido na Região Metropolitana da capital. O estado, inclusive, tem o pior índice de incêndios para o mês de outubro dos últimos 25 anos. Já foram registrados quase 4 mil até o último domingo (29). A grave crise ambiental enfrentada pelo estado também é potencializada pela seca do Rio Negro. O nível do rio que banha a capital do Amazonas chegou a 12 metros o menor registro em 121 anos de medição. A seca isolou comunidades rurais e mudou o cenário da capital, municípios e até mesmo do Encontro das Águas, um dos principais pontos turísticos da cidade. Em nota, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) informou que as partículas de fumaça intensificadas sobre Manaus provém sobretudo de queimadas registradas na Região Metropolitana de Manaus (120) e no estado do Pará (3.965). A Prefeitura de Manaus também disse que a fumaça que encobre a capital amazonense tem origem nos municípios da Região Metropolitana de Manaus (RMM), de acordo com dados do programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Nuvem de fumaça tóxica volta a encobrir Manaus nesta terça-feira; qualidade do ar é considerada péssima
