PAPA LEÃO FAZ “FORTE APELO” POR FIM DO CONFLITO ENTRE ISRAEL E HAMAS

O papa Leão XIV fez um “forte apelo” à comunidade global nesta quarta-feira (27) para pôr fim ao conflito de quase dois anos entre Israel e o Hamas, pedindo um cessar-fogo permanente, a libertação dos reféns mantidos em Gaza e o fornecimento de ajuda humanitária.

“Mais uma vez, lanço um forte apelo… para que se ponha fim ao conflito na Terra Santa, que causou tanto terror, destruição e morte”, disse o pontífice em sua audiência semanal no Vaticano.

“Imploro que todos os reféns sejam libertados, que um cessar-fogo permanente seja alcançado, que a entrada segura de ajuda humanitária seja facilitada e que o direito internacional humanitário seja plenamente respeitado”, declarou ele.

O papa não citou Israel nem o grupo militante palestino Hamas, mas afirmou que o direito internacional exige “a obrigação de proteger os civis, proibições contra punições coletivas, uso indiscriminado da força e deslocamento forçado da população”.

Leão, o primeiro papa dos EUA, foi eleito pelos cardeais do mundo em maio para substituir o falecido papa Francisco. Ele demonstrou um estilo diferente de seu antecessor, geralmente preferindo falar com base em comentários cuidadosamente preparados e raramente improvisados.

Ele também tem se mostrado mais cauteloso em relação ao conflito Israel-Hamas do que Francisco, que sugeriu que a comunidade internacional estudasse se a campanha militar de Israel em Gaza constituía um genocídio do povo palestino, gerando críticas de autoridades israelenses.

O pontífice já havia pedido a Israel que permitisse a entrada de mais ajuda humanitária em Gaza. Ele fez o apelo nesta quarta-feira, ao final de sua audiência semanal.

O conflito entre Israel e o Hamas começou em 7 de outubro de 2023, quando homens armados liderados pelo Hamas invadiram o sul de Israel, matando cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis, segundo dados israelenses, e fazendo 251 reféns.

A ofensiva militar de Israel contra o Hamas já matou pelo menos 62 mil palestinos, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

*CNN

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