ISRAEL ATACA O IRÃ E DECLARA ESTADO DE EMERGÊNCIA

Uma ofensiva aérea conduzida por Israel contra o Irã, nesta quinta-feira (12), acendeu um novo alerta sobre a escalada militar entre os dois países, cujas relações são marcadas por décadas de hostilidade. O bombardeio ocorre oito meses após os últimos confrontos diretos e foi acompanhado por sons de explosões próximos à capital iraniana, Teerã, conforme noticiado pela mídia estatal do país.

Embora os alvos exatos da operação ainda não tenham sido oficialmente confirmados, a ação eleva o risco de um novo ciclo de retaliações e aumenta a preocupação da comunidade internacional sobre uma possível guerra regional. Um dos pontos mais sensíveis envolve o programa nuclear iraniano, alvo constante de críticas e ameaças por parte do governo israelense.

“Não permitiremos que o Irã desenvolva uma arma nuclear. Essa é uma questão de sobrevivência para o povo de Israel”, afirmou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em declarações recentes, reforçando a postura de enfrentamento diante do que considera uma ameaça existencial.

Fontes de segurança relataram que o ataque desta quinta-feira estava em planejamento desde o fim de 2024, quando Netanyahu reforçou publicamente sua intenção de neutralizar capacidades nucleares do regime dos aiatolás. Uma operação semelhante chegou a ser vetada anteriormente, durante a administração do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Nas últimas horas, autoridades israelenses decretaram estado de emergência em várias regiões do país, em antecipação a possíveis represálias. O Irã, por sua vez, afirmou que responderá “no momento e da maneira apropriada”, mas evitou divulgar detalhes sobre danos ou vítimas.

A comunidade internacional acompanha com preocupação o desenrolar do conflito. O Conselho de Segurança das Nações Unidas deve convocar uma reunião extraordinária nas próximas horas para avaliar os impactos da ofensiva e buscar formas de contenção diplomática.

Em meio a tensões históricas e um cenário já fragilizado por guerras na Faixa de Gaza e instabilidades na Síria e no Líbano, a nova ofensiva reacende o temor de um confronto de grandes proporções no coração do Oriente Médio.

 

*Fonte: Portal Tucumã

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