O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez declarações impactantes nesta segunda-feira (16) ao afirmar que a possível eliminação do líder supremo do Irã, Ali Khamenei, poderia representar o fim do conflito entre os dois países. As afirmações ocorrem em meio à escalada de tensões após o ataque israelense que destruiu a sede da emissora estatal iraniana IRIB.
“Vejam, estamos fazendo o que precisamos fazer”, declarou Netanyahu à imprensa. “A ‘guerra eterna’ é o que o Irã quer, e eles estão nos levando à beira de uma guerra nuclear. Na verdade, o que Israel está fazendo é impedir isso, pôr fim a essa agressão”, acrescentou.
Segundo apuração da CNN americana, os Estados Unidos teriam vetado um plano israelense para eliminar Khamenei. Um alto funcionário do governo norte-americano revelou que, embora Israel tivesse a oportunidade de executar o ataque, o presidente Donald Trump se opôs à medida.
Do lado iraniano, o presidente Masoud Pezeshkian afirmou que o país não deseja expandir o conflito, mas prometeu responder na mesma proporção aos ataques israelenses. “O Irã não iniciou esta guerra, mas responderá na mesma proporção do nível do ataque”, declarou Pezeshkian durante conversa com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
As declarações de Netanyahu acendem o alerta para uma possível escalada militar na região, enquanto a comunidade internacional acompanha com preocupação os desdobramentos do conflito. A possibilidade de um ataque direto contra o líder supremo iraniano representa um risco significativo de ampliação das hostilidades, com consequências imprevisíveis para a estabilidade no Oriente Médio.
Autoridades internacionais temem que a situação possa evoluir para um confronto de maiores proporções, enquanto Israel mantém sua postura ofensiva e o Irã promete retaliações.
*Fonte: Portal Tucumã
