O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de 79 anos, foi diagnosticado com insuficiência venosa crônica, conforme informou a Casa Branca nesta quinta-feira (17). A condição foi identificada após uma série de exames realizados para investigar um inchaço persistente nas pernas do mandatário.
De acordo com a porta-voz do governo, Karoline Leavitt, o diagnóstico revela que as veias das pernas de Trump não estão funcionando de forma eficiente, o que dificulta o retorno do sangue ao coração. Apesar disso, Leavitt afirmou que se trata de “uma condição comum e benigna”, sem riscos imediatos.
A equipe médica descartou a presença de trombose venosa profunda ou doenças arteriais mais graves. A avaliação incluiu exames como hemograma completo, testes cardíacos e de coagulação, todos com resultados dentro da normalidade, segundo o boletim oficial.
Outro ponto abordado foi o surgimento de hematomas nas mãos do presidente, que causaram especulações nas redes sociais. A Casa Branca esclareceu que os sinais foram provocados por irritações nos tecidos moles, causadas por apertos de mão frequentes e pelo uso contínuo de aspirina, medicamento utilizado por Trump como medida preventiva para problemas cardiovasculares.
“O presidente segue com excelente saúde e permanece totalmente apto para o exercício de suas funções”, concluiu a porta-voz.
Atrito diplomático em curso
Enquanto os exames de saúde dominaram as manchetes em Washington, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a pressionar publicamente a Casa Branca. Em entrevista à CNN Internacional, também nesta quinta-feira (17), Lula criticou a decisão recente de Trump de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, a partir de 1º de agosto.
A medida foi anunciada pelo líder norte-americano em retaliação ao que ele classificou como “perseguição política” ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seu aliado político no Brasil. Em resposta, Lula adotou um tom firme e defendeu a autonomia do país nas decisões comerciais.
“Não queremos romper com os Estados Unidos. Queremos liberdade. Não queremos ser reféns de nenhuma potência”, declarou Lula, destacando o papel crescente do Brics no cenário internacional, bloco que tem sido alvo de críticas constantes de Trump desde o início de seu segundo mandato.
*FONTE: PORTAL TUCUMÃ