A Justiça de São Paulo aceitou a denúncia do Ministério Público contra o influenciador Samuel Sant’anna da Costa, conhecido como Gato Preto, que agora responde como réu por violência doméstica contra a ex-companheira, a influenciadora Bia Miranda. O caso ocorreu em 11 de junho, em um hotel em Alphaville, na Grande São Paulo.
A acusação, de lesão corporal qualificada no contexto de violência doméstica, foi recebida pelo juiz Fabio Calheiros do Nascimento, da 2ª Vara Criminal, na última quinta-feira (21).
O caso no hotel
De acordo com a denúncia, após ingerirem bebidas alcoólicas em uma festa, o casal discutiu por ciúmes no quarto de hotel. A briga terminou com agressões físicas: Bia afirmou ter recebido um soco no rosto, sido agarrada pelo pescoço e chutada nas costelas antes de o influenciador deixar o local.
Funcionários do hotel testemunharam parte do episódio. Uma funcionária relatou ter ouvido os gritos da influenciadora pedindo para que ele parasse. O laudo do IML confirmou lesões leves em várias partes do corpo de Bia.
Em depoimento, Gato Preto reconheceu a discussão, mas alegou que apenas reagiu após ser agredido pela então namorada.
Acidente de carro e fim do relacionamento
Pouco mais de dois meses após o episódio, em 20 de agosto, o casal se envolveu em um grave acidente em São Paulo. O Porsche conversível dirigido por Gato Preto avançou um sinal vermelho na Avenida Brigadeiro Faria Lima, colidindo contra um Hyundai HB20 e um poste. O filho do motorista do outro carro sofreu fratura no maxilar.
Câmeras de segurança registraram o momento da colisão. Testemunhas relataram que o influenciador deixou o local sem esperar a polícia. Ele foi localizado horas depois em sua casa, na Zona Norte da capital.
Bia Miranda declarou nas redes sociais que encerrou o relacionamento após o acidente.
Polêmicas e investigações
Além das acusações de violência doméstica, Gato Preto já foi alvo de denúncias por dívidas de pensão alimentícia. Mais recentemente, ele e Bia foram investigados em uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro contra o “Jogo do Tigrinho”, apontados como divulgadores de sites de apostas ilegais com promessas de lucro fácil.
Em nota ao programa Fantástico, a defesa do influenciador afirmou que trabalha para comprovar a inocência dele no processo de agressão e que oferece apoio às vítimas do acidente envolvendo o Porsche.
*FONTE: PORTAL TUCUMÃ