O Amazonas registrou 12.185 ocorrências de crimes digitais em 2024, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-AM). Estelionato, invasão de privacidade e ameaças lideram o ranking de delitos. O aumento de 28% em relação a 2023 acompanha o crescimento da população e da presença digital dos amazonenses, o estado já soma mais de 4 milhões de habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com a expansão do uso da internet, também crescem os riscos. Para o advogado criminalista Lucas Luiz, especialista em crimes cibernéticos, é essencial que a população entenda que as leis do mundo offline também se aplicam ao ambiente digital.
“A internet não é uma terra sem lei. Comentários ofensivos, ataques à honra, perfis falsos e conteúdos discriminatórios podem configurar crime, com penas previstas no Código Penal”, explica o advogado. “Mesmo o simples compartilhamento de conteúdo ofensivo pode gerar responsabilidade criminal.”
Lucas Luiz atua na defesa de vítimas de crimes digitais e reforça que comportamentos como calúnia, difamação, injúria, ameaça, racismo e intolerância religiosa têm respaldo legal e podem ser denunciados. A Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC) é o canal oficial para investigação desses casos no Amazonas.
Além da atuação jurídica, o advogado destaca a importância da educação digital e da conscientização sobre os limites legais nas redes sociais.
“Antes de postar, comentar ou compartilhar algo, é preciso considerar se aquele conteúdo fere direitos fundamentais de alguém. A liberdade de expressão não protege discursos de ódio ou difamação”, afirma.
Com atendimento presencial e online, Lucas Luiz oferece suporte completo para vítimas de crimes virtuais e está disponível para entrevistas, análises técnicas e participação em reportagens sobre o tema.
A CRÍTICA*