Noemi Ferrari, ex-funcionária da Drogasil em São Caetano do Sul, na região metropolitana de São Paulo, foi vítima de racismo em seu primeiro dia de trabalho na rede, em 2018. O caso voltou à atenção do público após Noemi compartilhar um vídeo em seu TikTok relatando a situação.
Segundo o vídeo, outra funcionária da unidade teria comentado: “[Você] Tá escurecendo a nossa loja? Acabou a cota, tá, gente? Negrinho não entra mais”, em referência ao tom de pele de Noemi.
A Justiça do Trabalho condenou a rede Raia Drogasil ao pagamento de indenização por danos morais, e, em março deste ano, Noemi recebeu R$ 56 mil.
Em nota oficial, a Drogasil declarou lamentar o ocorrido e reforçou seu compromisso com respeito, diversidade e inclusão. A empresa destacou que não compactua com qualquer tipo de discriminação e que investe em iniciativas voltadas para equidade racial e desenvolvimento de carreira.
“O nosso objetivo é garantir ambientes de trabalho diversos, inclusivos e seguros, contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária”, afirmou a empresa.
*FONTE: PORTAL TUCUMÃ