BRASIL REGISTRA ALTA DE 0,1% NO PIB DO TERCEIRO TRIMESTRE, SEGUNDO IBGE

(Foto: Reprodução)

Brasil – A economia brasileira avançou 0,1% no terceiro trimestre de 2025, em comparação com os três meses anteriores, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (04) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em valores correntes, o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, chegou a R$ 3,2 trilhões e alcançou o maior nível da série histórica iniciada em 1996.

Ainda assim, o ritmo de crescimento perdeu força em relação ao segundo trimestre, quando a atividade econômica havia subido 0,4%.

PIB apresenta alta em relação a 2024

Na comparação anual, o PIB apresentou alta de 1,8% frente ao terceiro trimestre de 2024 e acumulou expansão de 2,7% em quatro trimestres. Apesar do desempenho positivo, o resultado ficou abaixo das expectativas do mercado, que projetava avanço de 0,2% no trimestre.

Crescimento nos Setores

Na comparação com o trimestre anterior, a Agropecuária cresceu 0,4% e a Indústria avançou 0,8%, enquanto os Serviços tiveram alta de apenas 0,1%, praticamente estabilidade. Já em relação ao mesmo período de 2024, o destaque foi o salto de 10,1% da Agropecuária, seguido pelas elevações da Indústria e dos Serviços.

A demanda interna refletiu o impacto da taxa básica de juros, com a Selic mantida em 15% ao ano, patamar mais alto em quase duas décadas. O crédito mais caro e o aumento do custo das dívidas reduziram o ímpeto das famílias, cujo consumo cresceu apenas 0,1% no trimestre.

Em contrapartida, o consumo do governo avançou 1,3%, ajudando a sustentar o nível de atividade. Os investimentos, por sua vez, voltaram ao campo positivo, com alta de 0,9% após retração no trimestre anterior.

No setor externo, as exportações tiveram desempenho robusto, crescendo 3,3%, enquanto as importações registraram leve expansão de 0,3%.

A taxa de investimento ficou em 17,3% e a taxa de poupança se manteve em 14,5%, repetindo o resultado registrado no mesmo período de 2024.

Com informações da Agência Brasil*

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