Mundo – Um ataque violento em uma escola pública na Rússia deixou um estudante de 10 anos morto e um segurança ferido na manhã desta terça-feira (16), na vila de Gorki-2, na região metropolitana de Moscou. Segundo o Comitê de Investigação da Rússia, o agressor é um adolescente de 15 anos, aluno do 9º ano da própria instituição, que foi detido pela polícia logo após o ocorrido.
De acordo com as autoridades, o jovem invadiu a Escola Secundária Uspenskaya por volta das 9h (horário local) armado com uma faca e um spray de pimenta. Ele esfaqueou um segurança e atacou alunos dentro do colégio.
Um estudante da quarta série não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Outro segurança ficou ferido e foi encaminhado a um hospital para atendimento médico; até o momento, não há informações oficiais sobre seu estado de saúde.
O ataque provocou pânico entre estudantes e funcionários. Centenas de alunos se trancaram nas salas de aula com medo do agressor. Após a chegada da polícia, o prédio foi evacuado de forma controlada, conforme informou a administração da escola. Imagens divulgadas mostram a cena do fato.
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As investigações iniciais apontam para um ato de violência individual, e não para um ataque terrorista, embora casos semelhantes já tenham sido classificados de outra forma pelas autoridades russas no passado.
O fato foi gravado pelo próprio agressor, segundo investigadores. No celular do suspeito, foram encontradas fotos com supostas “citações extremistas”. A mídia russa informou que entre elas haveria referências a organizações de extrema-direita e aos ataques a mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia, em 2019.
Professores relatam que o adolescente tinha boas notas e não apresentava histórico de problemas disciplinares.
O ataque ocorre um dia após outro episódio de violência em ambiente escolar no país: em São Petersburgo, a polícia prendeu um aluno acusado de esfaquear e ferir um professor após uma discussão sobre uma nota baixa.
As autoridades russas afirmaram que seguem apurando as circunstâncias e as motivações do caso ocorrido em Gorki-2.
*FONTE: PORTAL TUCUMÃ
