EUA – A divulgação de novas fotografias da ilha de Jeffrey Epstein, tornadas públicas por parlamentares da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, reacendeu o debate sobre o papel do local nas investigações que apuram a atuação do bilionário condenado por crimes sexuais. As imagens, agora incorporadas aos arquivos oficiais do Congresso, mostram áreas internas e externas da propriedade e ampliam o interesse sobre o local para onde Epstein levava mulheres, políticos, bilionários e celebridades.
Localizada nas Ilhas Virgens dos Estados Unidos, a ilha — conhecida como Little Saint James — foi adquirida por Epstein no fim da década de 1990 e, segundo investigadores, serviu como um dos principais cenários de encontros privados que hoje estão no centro do escândalo. As fotos divulgadas revelam cômodos luxuosos, áreas de convivência, estruturas residenciais e objetos que, para os parlamentares, ajudam a contextualizar a dimensão patrimonial e logística mantida pelo empresário.






Integrantes do Comitê de Supervisão da Câmara afirmam que as imagens não têm o objetivo de sensacionalismo, mas de documentar o ambiente físico associado ao caso. Para os deputados, compreender a estrutura da ilha é fundamental para esclarecer como o local era utilizado, quem circulava por ali e de que forma ele se encaixava na rede de relações de Epstein. Parte das fotos também mostra reformas e ampliações realizadas ao longo dos anos, indicando investimentos contínuos na propriedade.
Os parlamentares ressaltam que as imagens, por si só, não constituem prova direta de crimes, mas funcionam como peças importantes para reconstruir o contexto das investigações. A ilha, frequentemente citada em depoimentos e documentos judiciais, tornou-se símbolo do escândalo justamente por seu isolamento e pela dificuldade histórica de fiscalização externa.






Com a liberação das fotos, democratas voltaram a cobrar do Departamento de Justiça a abertura integral dos arquivos do caso, que somam mais de 95 mil documentos. Segundo eles, a transparência é essencial para esclarecer o alcance das atividades de Epstein, identificar responsabilidades e responder às dúvidas que persistem sobre o uso da ilha e o envolvimento de terceiros.
*Fonte: Portal Tucumã
