ALUNOS PRESTAM HOMENAGEM A FERNANDO VILAÇA E PEDEM JUSTIÇA EM ESCOLA DE MANAUS

Estudantes da Escola Estadual Jairo da Silva Rocha, localizada em Manaus, prestaram uma emocionante homenagem ao colega Fernando Vilaça nesta terça-feira (8). O jovem morreu após ser espancado por um grupo de agressores no bairro Gilberto Mestrinho, Zona Leste da capital, na semana passada.

Homenagem na escola

Foto: Divulgação

Em vídeos que circulam nas redes sociais, alunos aparecem reunidos na quadra da escola com cartazes pedindo justiça por Fernando. Dentro da sala de aula, colegas decoraram a cadeira onde o adolescente costumava se sentar com mensagens e fotos.

Foto: Divulgação

Um momento marcante da homenagem foi a apresentação de um louvor feita por Pedro Tavares, ex-aluno da escola e atualmente soldado do Exército. A música emocionou professores e estudantes presentes.

Família nega boatos e denuncia preconceito

Em nota divulgada nesta terça-feira (8), a família de Fernando repudiou as especulações sobre a sexualidade do adolescente e reforçou que ele foi vítima de violência motivada por homofobia.

“Comunicação a quem está acompanhando o caso Fernando Vilaça: o meu filho NÃO ERA HOMOSSEXUAL. As falas dos agressores eram SIM homofóbicas e preconceituosas. Estão alegando que meu filho era homossexual e até que ele era uma pessoa trans. ELE NÃO ERA. E mesmo se fosse, NINGUÉM tem o direito de opinar na vida de ninguém, , e isso não deixa de ser um caso grave de homofobia e bullying”, diz nota.

Espancado ao tentar dialogar

Fernando saiu de casa na quarta-feira (3) para comprar leite quando foi abordado por um grupo de jovens que frequentemente o insultava. Após ser chamado de “viadinho”, tentou conversar com os agressores, mas foi brutalmente espancado.

Ele chegou a ser socorrido com vida e passou por cirurgia após ser transferido do Hospital Platão Araújo para o Hospital João Lúcio. No entanto, não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois.

O caso é investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), e a família pede celeridade e justiça.

 

*Fonte: Portal Tucumã

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