Palmeiras e Flamengo venceram seus jogos contra equipes do Z4 e continuam palmo a palmo a disputa do título do Brasileiro. Mas hoje a CBF divulga a lista dos convocados para os últimos amistosos do Brasil no ano, contra Senegal e Tunísia, nos próximos dias 15 e 18. Sabe-se que a relação desta vez terá número maior de jogadores em atividade no país. Mas tenho dúvidas se Carlo Ancelotti incluirá rubro-negros e palmeirenses envolvidos na reta final do Brasileiro e na decisão da Libertadores. Polêmica à vista.
Minhas impressões da rodada do Brasileiro
FLAMENGO 3 x 0 SPORT Filipe Luís chegou a sua 50ª vitória em 77 jogos à frente do Flamengo. Com um placar que levou 50 minutos para ser aberto, mas que ao apito final pareceu pouco diante das oportunidades criadas — mesmo com o time alterado em sua formação principal. O Sport, virtual rebaixado, não incomodou, e o triunfo foi mesmo questão de tempo. A partida reconectou Bruno Henrique com sua real posição, mas os dois gols marcados como um autêntico “falso 9” reafirmaram sua serventia.
MIRASSOL 0 x 0 BOTAFOGO A atuação sofrível, de qualidade técnica abaixo da média de um campeão, acabou por valer pelo menos um ponto ao Botafogo de Davide Ancelotti. E diante do adversário que havia vencido sete e empatado três de seus últimos dez jogos como mandante. O atual campeão brasileiro continua na luta por vaga na Libertadores de 2026, mas a pouca qualidade ofensiva impede a regularidade.
CEARÁ 2 x 0 FLUMINENSE A equipe de Zubeldía completou a sexta partida sem gol de um atacante. E passa por aí a derrota no Castelão. Porque, por maior que seja o empenho e a valentia, falta criatividade e dinâmica na produção ofensiva. Ganso continua lesionado, Lucho Acosta cumpriu suspensão, e os laterais Guga e Renê não tiveram espaços no corredor. Foi boa a movimentação de John Kennedy, que sente falta de associação com os meias.
VASCO 0 x 2 SÃO PAULO Jogo bom de se ver, com os dois times atuando com intensidade. As melhores chances foram criadas pelo Vasco, mas foi o São Paulo quem fez 1 a 0 no pênalti apitado pelo VAR. O gol desarticulou o time carioca, que se desfigurou nas alterações de Fernando Diniz e acabou levando o segundo. Paciência. O São Paulo de Hernán Crespo foi taticamente mais eficiente e levou os três pontos.
*Extra
