O presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, declarou publicamente nesta sexta-feira (12) que espera e defende que Tyler Robinson, de 22 anos identificado como o principal suspeito de matar o influenciador conservador Charlie Kirk, receba a pena de morte. As declarações foram dadas em uma entrevista ao canal Fox News.
O crime ocorreu na última quarta-feira (10) durante um evento na Universidade Utah Valley, na cidade de Orem, estado de Utah.

Durante a entrevista ao programa “Fox & Friends”, Trump descreveu o crime como “horrível” e enalteceu a vítima.
“Kirk era uma pessoa excelente e não merecia isso. Ele trabalhou tão duro e tão bem que todos gostavam dele”, afirmou o presidente.
Ele também mencionou que a esposa de Kirk está profundamente abalada com a tragédia.
Pai do suspeito colaborou com a polícia

Trump confirmou que o suspeito já está sob custódia das autoridades e detalhou que a prisão foi possível graças à colaboração do próprio pai do acusado.
De acordo com o presidente, o pai reconheceu o filho nas imagens divulgadas pela polícia e o entregou às autoridades, com o apoio de um pastor evangélico.
A ação encerrou uma intensa caçada humana liderada pelo FBI e pela polícia local, que oferecia uma recompensa de US$ 100 mil por informações que levassem à captura. O nome do suspeito ainda não foi divulgado oficialmente.
Defesa da Pena Máxima

Ao comentar o caso, o presidente destacou que o estado de Utah ainda aplica a pena de morte e expressou seu apoio à medida máxima neste caso.
“Bem, eu espero que ele seja considerado culpado, eu imagino, e espero que receba a pena de morte”, disse Trump.
Ele ainda citou que o governador de Utah, Spencer Cox, está alinhado com essa posição.
“Em Utah, eles têm a pena de morte, e vocês têm um governador muito bom lá. O governador, eu o conheço bem, está muito empenhado na pena de morte neste caso”, afirmou.
Questionado se o ataque contra Kirk era parte de algo maior ou um caso isolado, Trump respondeu que “parece ser” um incidente único.
O presidente também revelou que deliberadamente evitou assistir ao vídeo do assassinato, que viralizou nas redes sociais.
“Eu não queria assistir, eu ouvi falar. Quer dizer, eu ouvi o suficiente – eu não queria assistir, eu não queria me lembrar de Charlie daquele jeito”, finalizou.
*FONTE: PORTAL TUCUMÃ