O Senado e a Câmara dos Estados Unidos aprovaram, na última semana, um novo projeto de lei orçamentária batizado pelo presidente Donald Trump como “Grande e Lindo” — ou One Big Beautiful Bill, em inglês. Entre os diversos pontos do texto, um em especial chama atenção dos brasileiros: a criação de uma nova cobrança, chamada Taxa de Integridade de Visto, que impacta diretamente o valor do visto de turista.
De acordo com o projeto aprovado, será cobrada uma taxa adicional de US$ 250 na emissão de vistos para não imigrantes — que incluem turistas, estudantes e trabalhadores temporários. Com a cotação atual do dólar neste sábado (12), o valor equivale a aproximadamente R$ 1.400 extras, além das taxas já existentes.
A medida ainda não tem data oficial para entrar em vigor, mas a nova legislação orçamentária passa a valer a partir de outubro deste ano. Com isso, brasileiros e demais estrangeiros que desejam visitar os EUA devem se preparar para um aumento significativo nos custos do processo de visto.
Medida faz parte de pacote mais amplo
A nova taxa integra um pacote legislativo mais amplo, aprovado após semanas de negociações no Congresso americano. A lei inclui ainda aumento de verbas para deportações em massa, cortes no Medicaid — o programa público de saúde para famílias de baixa renda — e reduções em incentivos à energia verde.
Segundo o governo Trump, a cobrança extra tem como objetivo “aumentar a segurança e garantir a integridade do sistema migratório americano”. No entanto, críticos apontam que a medida pode representar uma barreira ainda maior para estrangeiros que desejam visitar os Estados Unidos de forma legal.
Reações e impacto no Brasil
A nova taxa tem gerado reações nas redes sociais e preocupação entre agências de turismo e consulados. O Brasil é historicamente um dos países que mais emite vistos de turismo para os EUA, e o aumento pode impactar o fluxo de visitantes.
A Embaixada dos EUA no Brasil ainda não se manifestou oficialmente sobre os novos procedimentos. Especialistas orientam que quem já está com o agendamento marcado deve tentar concluir o processo antes da implementação da nova taxa em outubro.
Mais detalhes sobre o cronograma de aplicação da nova cobrança devem ser divulgados nas próximas semanas pelo Departamento de Estado americano
*FONTE: PORTAL TUCUMÃ