Gerente da PBH é acusado de estuprar funcionária em parque municipal da capital

Uma mulher de 41 anos denunciou um gerente regional da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), de 44, por estupro no ambiente de trabalho e por diversas ameaças, entre elas, de atropelamento. A vítima foi à delegacia contar que está sendo perseguida há quase oito meses.

Conforme o boletim de ocorrência, esta semana, a servidora procurou a Polícia Militar (PM) para prestar queixa contra o chefe responsável por um parque municipal da capital mineira. Os detalhes do caso, como a localização e identificação do suspeito, não serão revelados para que a vítima não seja identificada.

No dia 15 de janeiro, a vítima relatou que o chefe mandou todos os funcionários saírem do parque, menos a vítima. Foi quando ele apareceu no local e “a obrigou a ter relação sexual com ele dentro do banheiro, e caso não o atendesse, a vítima ia ser demitida.”

Dois dias depois do estupro, segundo o b.o, ο homem apareceu no parque “com a mesma intenção, porém a vítima não estava mais no local.”

Depois disso, ela denunciou o gerente na corregedoria da prefeitura. Ao saber disso, o autor, então, começou a persegui-la, mandando-a fazer serviços fora do parque, como de gari. Em um dos episódios, a mulher foi obrigada a fazer a limpeza numa praça, das 7h as 15h, sem poder ir ao banheiro.

Conforme o registro policial, a “vitima alega que foi também obrigada a tirar foto do serviço antes e depois e enviar para o autor”. Segundo ela, “esse trabalho forçado de limpeza que fez na praça a levou a uma internação com lombalgia, que travou sua coluna e está com sequelas até hoje”. Ela também contou que, devido ao abuso, desenvolveu infecção urinaria.

Em 9 de maio, o suspeito mandou o supervisor da vítima transferi-la.

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