Com três meses de atuação da Operação Cheia 2025, o Governo do Amazonas, por meio da Defesa Civil do Estado, já alcançou 704 comunidades ribeirinhas do estado com ajuda humanitária. Coordenada pelo governador Wilson Lima, a operação foi iniciada, em 16 de abril, com o objetivo de diminuir os efeitos e impactos da enchente na vida da população.
Nesses 90 dias, o Governo do Amazonas já enviou 580 toneladas em cestas básicas, 2.450 caixas d’água de 500 litros, 57 mil copos de água potável da Cosama, além de 10 kits purificadores do programa Água Boa e uma Estação de Tratamento Móvel (Etam) para 18 municípios.
O secretário de Estado de Defesa Civil, Francisco Máximo, explicou que os investimentos realizados pelo governador Wilson Lima puderam minimizar os impactos causados pela cheia, por meio da preparação e evolução das estruturas da instituição e do trabalho integrado realizado.
“Há uma integração e um trabalho coordenado, em que todos os segmentos dentro das suas esferas de competências estão atuando para garantir, sobretudo, os serviços essenciais básicos e, também, a minorar os problemas econômicos e sociais”, disse o secretário.
Até o momento, 133.711 famílias foram afetadas em todo o Amazonas, aproximadamente, 534.829 pessoas impactadas diretamente. De acordo com os decretos municipais, dos 62 municípios amazonenses, 42 estão em Situação de Emergência, 13 em Alerta, um em Atenção e seis em Normalidade. As nove calhas de rios do Amazonas já estão em processo de vazante.
Prevenção
Nesta atuação dos trabalhos, está o Comitê de Enfrentamento a Eventos Climáticos e Ambientais no Amazonas formado por 33 secretarias, órgãos e entidades estaduais, auxiliado pelo Comitê Técnico-Científico, responsável por orientar cientificamente o Comitê Permanente na tomada de decisões.
O secretário Francisco Máximo destacou o trabalho preventivo realizado pelo Centro de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil, responsável pelas previsões e prognósticos que auxiliam diretamente nesse trabalho integrado coordenado pelo Governo do Amazonas.
“A Defesa Civil está em um processo evolutivo. Isso tem permitido com que essas estruturas avancem para pontos importantes, que são as ações preventivas. Esse centro teve uma evolução muito grande em função dos investimentos que foram feitos na contratação de profissionais. Quando falamos em prevenção, é importante mostrar como esse processo preventivo, a preparação e as respostas ocorrem”, avaliou o secretário da Defesa Civil.
