A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 15 milhões de brasileiros tem osteoporose. No mundo, são 500 milhões de afetados pela doença, de acordo com a Fundação Internacional de Osteoporose (IOF). As mulheres no período pós-menopausa são mais atingidas pela doença do que os homens.
De acordo com Bernard Matei, quiroprata, que é o profissional da saúde especialista em manipulação da coluna, a osteoporose nada mais é do que um sinal de que seus ossos estão com menor densidade, menos quantidade de cálcio. “Como consequência, a osteoporose faz com que as pessoas realizem menos atividade física e, a partir daí, começa a gerar rigidez articular. Hoje em dia existe uma grande porcentagem de mulheres que, inclusive, têm osteoporose e não sabem que têm”, detalha.
O especialista detalha que, existe um grande mito de que osteoporose causa dor nas costas. Isso não é verdade. “Se você já tem um desvio de coluna, esse desvio favorece a diminuir a absorção de cálcio nos seus ossos. Então, o desvio de coluna pode fazer com que a osteoporose aumente. Neste caso, são dois tratamentos. Aumentar a dose de cálcio e tratar um possível desvio, um problema na coluna. Não somente relacionado, logicamente, a dor nas costas, mas também aumentando uma quantidade de absorção de cálcio. Melhorando a função das articulações, melhorando a posição das vértebras da coluna”, explica.
Com o tratamento, o corpo vai conseguir melhorar absorção de cálcio, associando a prática de atividade física ao sol, que ajuda na absorção da vitamina D, que também é importante. O controle da doença é muito importante para melhor saúde da coluna vertebral.
É indicado que, principalmente, as mulheres façam um controle da densidade óssea para monitorar a quantidade de cálcio que está no osso. “A partir daí, se for necessário, fazer a reposição de cálcio, fazer uma atividade física e a quiropraxia é fundamental para também ajudar no tratamento”, conclui Bernard Matei, quiroprata.