PF ESTIMA R$ 245 MILHÕES EM OURO EXTRAÍDO ILEGALMENTE NO RIO MADEIRA EM APENAS SETE MESES

Agentes da Polícia Federal incendeiam dragas de garimpo ilegal no dia 15 deste mês, nos municípios de Humaitá e Manicoré, no Amazonas

Em matéria do jornalista Vinicius Sassine, da Folha de S.Paulo, a Polícia Federal revelou que, nos últimos sete meses, dragas de garimpo ilegal no Rio Madeira movimentaram cerca de R$ 245,4 milhões em ouro extraído sem autorização. A investigação, realizada no trecho entre os municípios de Humaitá e Manicoré, no Amazonas, também apontou danos socioambientais avaliados em R$ 630,9 milhões.

De acordo com o balanço, 277 dragas utilizadas na atividade ilegal foram destruídas durante a operação, que mira organizações envolvidas em um dos maiores esquemas de garimpo da região amazônica. A soma dos prejuízos econômicos e ambientais chega a R$ 876,4 milhões, segundo os cálculos oficiais.

A PF destacou ainda que as investigações continuam para identificar os responsáveis pela extração e rastrear a rota do ouro, que teria como destino mercados nacionais e internacionais. O garimpo no Rio Madeira é alvo de recorrentes denúncias de contaminação por mercúrio, degradação de ecossistemas e conflitos com comunidades locais.

A ofensiva policial ocorre em meio ao endurecimento das ações contra crimes ambientais na Amazônia e reforça a pressão sobre atividades clandestinas que ameaçam a sustentabilidade da região.

FATO AMAZÔNICO*

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