A manhã desta quinta-feira (4) marcou um momento simbólico para o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM). A Sumaúma da Amazônia, árvore plantada durante a pandemia de Covid-19, no pátio da Corte de Contas, será cuidadosamente transplantada para o Parque Municipal do Mindu.
O processo está sendo conduzido pela Diretoria de Projetos Ambientais (Dipam), em conjunto com a Diretoria de Administração Interna (DIAI), Diretoria de Manutenção (Dimam) e Secretaria-Geral (SEGER). Também participaram a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) e a Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp).
Símbolo preservado
A diretora de Projetos Ambientais, Anete Ferreira, explicou que a árvore, mesmo ainda jovem, já alcançava 15 metros de altura e poderia atingir até 50 metros em poucos anos, tornando inviável o crescimento no espaço do tribunal.
O transplante, segundo ela, foi cuidadosamente planejado com técnicas de hidratação e uso de polímeros de hidrogel para garantir a adaptação no novo ambiente.
Para Anete, o ato carrega um significado especial:
“É emocionante, porque estamos salvando uma árvore que foi plantada com carinho, mas infelizmente não estava em área adequada.”
Trabalho técnico
O chefe da Divisão de Manejo e Monitoramento da Arborização Urbana da Semmas, Wellington Auzier, reforçou que a espécie precisava ser transferida para garantir o pleno desenvolvimento.
Ele destacou que a equipe isolou cuidadosamente o torrão de raízes para reduzir danos durante o transporte e que, no Parque do Mindu, a árvore receberá acompanhamento diário, com rega constante e aplicação de cicatrizante natural para evitar fungos e bactérias.
“O transplante é necessário para evitar transtornos futuros e garantir o desenvolvimento adequado”, afirmou.
