A Polícia divulgou nesta terça-feira (19) o vídeo da audiência de custódia dos influenciadores digitais Hytalo Santos e Israel Vicente, presos na sexta-feira (15) em Carapicuíba, na Grande São Paulo, por determinação da Justiça da Paraíba.
Na gravação, Hytalo declarou pela primeira vez à Justiça paulista não entender o motivo da prisão. “A gente está aqui sem nem entender o porquê”, afirmou durante a audiência realizada por videoconferência no último sábado (16), com um juiz do Fórum de Osasco.
Israel também se manifestou na sessão. Ambos negaram ter sofrido maus-tratos, o que levou o magistrado a manter a prisão preventiva decretada contra eles.
Prisão e investigação
O casal é investigado pelo Ministério Público da Paraíba (MP-PB) e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) por suposta exploração e exposição de menores de idade em conteúdos publicados nas redes sociais, além de indícios de tráfico humano.
As investigações já vinham sendo conduzidas há alguns anos, mas as prisões só foram cumpridas após a repercussão de um vídeo de 50 minutos divulgado recentemente pelo influenciador Felca.
Transferência de unidade prisional
Inicialmente, Hytalo e Israel foram levados à cadeia pública de Carapicuíba, mas, na segunda-feira (18), foram transferidos para o Centro de Detenção Provisória (CDP) 1 de Pinheiros, em São Paulo, que abriga presos provisórios investigados por crimes contra a dignidade sexual. Hytalo chegou a deixar o local chorando.
A defesa chegou a solicitar que o casal fosse transferido para a Penitenciária de Tremembé, no interior paulista, onde cumprem pena pessoas condenadas em casos de grande repercussão, mas o pedido foi negado.
A Justiça determinou que eles sejam enviados para uma prisão na Paraíba, estado responsável pelo processo. Segundo o juiz Antônio Rudimacy Firmino de Sousa, da 2ª Vara de Bayeux, a transferência deve ocorrer “o mais rápido possível”.
Situação atual
O pedido de liberdade feito pela defesa também foi rejeitado no último sábado (16) pela Justiça paraibana. Com isso, os dois permanecerão presos preventivamente enquanto o processo segue em andamento.
*FONTE: PORTAL TUCUMÃ