O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, se reuniram nesta segunda-feira (18/8) na Casa Branca em um encontro considerado decisivo para possíveis avanços rumo a um acordo de paz com a Rússia. A conversa, que começou de forma privada no Salão Oval, contou depois com a participação de líderes europeus como Emmanuel Macron, Keir Starmer, Ursula von der Leyen, entre outros, consolidando-se como uma cúpula de alto nível diplomático.
No diálogo bilateral, Trump reafirmou sua convicção de que “a guerra vai acabar”, mas evitou dar prazo para o encerramento do conflito e negou que este seja o fim da trajetória de apoio americano à Ucrânia: “Nunca é o fim do caminho”. Ele também manifestou abertura para manter os EUA envolvidos em garantias de segurança, ainda que delegue às nações europeias o papel principal: serão a “primeira linha de defesa”, mas os EUA “estarão envolvidos”.
Zelensky, por sua vez, manteve uma posição firme contra qualquer concessão territorial, especialmente em relação ao Donbas e à Crimeia, deixando claro que a soberania ucraniana é inegociável. Os líderes europeus presentes reforçaram esse ponto, exigindo que qualquer plano de paz não represente uma capitulação — mas sim uma “paz justa e duradoura”.
Ainda não houve resolução concreta para encerrar a guerra, mas o encontro deixa no ar possíveis compromissos de segurança coletiva e abre espaço para novas negociações. Um dos temas centrais permanece sendo o equilíbrio entre garantias de proteção e a preservação da integridade territorial da Ucrânia.
*FONTE: PORTAL TUCUMÃ
